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27 de dezembro de 2008

Biografia Stálin

Stálin

Nascido em uma pequena cabana na cidadezinha georgiana de Gori, filho de uma costureira e de um sapateiro alcoólatra que freqüentemente o espancava, o jovem Stalin teve uma infância triste e violenta. Chegou a estudar em um colégio religioso de Tbilisi, capital georgiana, para satisfazer os anseios de sua mãe, que queria vê-lo seminarista. Mas logo acabou enveredando pelas atividades revolucionárias contra o regime czarista. Passou anos na prisão e, quando libertado, aliou-se a Vladimir Lenin e camaradas, que planejavam a Revolução Russa. Stalin chegou ao posto de Secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1922 e 1953 e, por conseguinte, o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência.

Antes da Revolução Russa de 1917, Stalin era uma figura menor no interior do partido – era conhecido como "Camarada Fichário" (Dovarich Koba), por seu apego ao trabalho burocrático –, mas teve uma ascensão rápida, tornando-se em Novembro de 1922 o Secretário-geral do Comité Central, um cargo que lhe deu bases para ascender aos mais altos poderes. Após a morte de Lenin, em 1924, tornou-se a figura dominante da política soviética – muito embora Lenin o considerasse inapto para um cargo de comando. Mas ele ignorava a astúcia de Stalin, cujo talento quase inigualável para a intriga e as alianças políticas lhe rendera tantos aliados quanto inimigos. Estes seriam tratados mais adiante.

A "Grande Purga" ou "Grande Expurgo"

Em 1928 iniciou um programa de industrialização intensiva e de coletivização da agricultura soviética, impondo uma grande reorganização social. Nos anos 30 consolidou a sua posição através de uma política de terror. Como arquitecto do sistema totalitário soviético, destruiu as liberdades individuais e criou uma poderosa estrutura militar e de policiamento. Mandou prender, deportar e executar opositores em massa, ao mesmo tempo que cultivava o culto da personalidade como arma ideológica. A ação persecutória de Stalin, supõe-se, estendeu-se mesmo a território estrangeiro, uma vez que o assassinato de Trotsky, então exilado no México é creditado a ele. Por mais que Trotsky tomasse todas as providências para proteger-se de agentes secretos, Ramón Mercader, membro do Partido Comunista Mexicano, conseguiu ganhar a confiança do dissidente, para executá-lo com um golpe de picareta.

Desconfiando que as reformas econômicas que implantara produziam descontentamento entre a população, Stalin dedicou-se, nos anos 30, a consolidar seu poder pessoal. Tratou de eliminar ou expulsar toda a oposição política. Se alguém lhe parecesse indesejável desse ponto de vista, ele se encarregava de tramar contra o dissidente de diversas maneiras: difamando-o e desacreditando-o perante a opinião pública, ou simplesmente encobrindo seu assassinato com uma morte acidental. Em 1934, Sergei Kirov, principal líder do Partido Comunista em Leningrado(atual São Petersburgo), apareceu morto. Foi o início de uma série de assassinatos e prisões que passou para a história como o "Grande Expurgo".

Este se deu no período entre 1934 e 1937 no qual Stalin concedeu tratamento injusto a todos que tivessem a menor discordância em relação às suas diretrizes de governo. Entre os alvos mais destacados dessa perseguição, estava o Exército Vermelho: metade de seus oficiais acima da patente de major foi eliminada, inclusive treze dos quinze generais-de-exército. Entre estes, Mikhail Tukhachevsky foi uma de suas mais famosas vítimas. Sofreu a acusação - caluniosa, como soube-se por investigação feita após a morte de Stalin - de ser agente do serviço secreto alemão. Com base em documentos forjados por Reinhard Heydrich, chefe doServiço de Segurança das SS, Stalin executou Tukhachevsky, além de deportar muitos outros para a Sibéria. Com isso foi enfraquecido o comando militar soviético; ou seja, Stalin mordeu a isca de Heydrich, o qual desejava debilitar a estrutura militar russa com vistas a um futuro ataque das tropas da Alemanha.

O pacto "Ribbentrop-Molotov"

Em 23 de agosto de 1939, assinou com Hitler um pacto de não-agressão, que recebeu o nome dos Ministros do Exterior alemão e soviético. Stalin esperava ganhar tempo e reorganizar a força industrial-militar da qual a União Soviética não poderia prescindir com vistas a um confronto com a Alemnha Nazista que para alguns sempre fora inevitável. E Hitler estava ansioso por evitar um confronto imediato com os soviéticos, pois naquele momento ocupar-se-ia de Grã-Bretanha e França. Mas a invasão da União Soviética pelas forças alemãs, em 1941, levou-o a aliar-se ao Reino Unido e aos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Sob a sua ferrenha direcção, o exército soviético conseguiu fazer recuar os invasores — não sem perdas humanas terríveis — e ocupar terras na Europa Oriental, contribuindo decisivamente para a derrota da Alemanha Nazista.

Com a sua esfera de influência alargada à metade oriental da Europa, Stalin foi uma personagem-chave do pós-guerra. Dominando países como a República Democrática Alemã, a Tchecoslováquia e a Roménia, estabeleceu a hegemonia soviética no Bloco de Leste e rivalizou com os Estados Unidos na liderança do mundo. Em 5 de março de 1953, Stalin faleceu de hemorragia cerebral. Seu corpo ficaria exposto no mesmo salão que Lenin; até que Nikita Kruschev, revisionista das práticas stalinistas, enterrou-o fora dos muros do Kremlin, sendo um dos túmulos mais visitados ali.


15 de dezembro de 2008

"È preciso salvar o planeta do capitalismo"

Hoje, nossa Mãe Terra está doente. Desde o princípio do século XXI temos vivido os anos mais quentes dos últimos mil anos. O aquecimento global está provocando mudanças bruscas no clima: o retrocesso das geleiras e a diminuição das calotas polares; o aumento do nível do mar e a inundação de territórios costeiros em cujas cercanias vivem 60% da população mundial; o incremento dos processos de desertificação e a diminuição de fontes de água doce; uma maior freqüência de desastres naturais que atingem diversas comunidades do planeta; a extinção de espécies animais e vegetais; e a propagação de enfermidades em zonas que antes estavam livres das mesmas. Uma das conseqüências mais trágicas da mudança climática é que algumas nações e territórios estão condenados a desaparecer pela elevação do nível do mar.

Tudo começou com a Revolução Industrial de 1750 que deu início ao sistema capitalista. Em dois séculos e meio, os países chamados "desenvolvidos" consumiram grande parte dos combustíveis fósseis criados em cinco milhões de séculos. A competição e a sede de lucro sem limites do sistema capitalista estão destroçando o planeta. Para o capitalismo não somos seres humanos, mas sim meros consumidores. Para o capitalismo não existe a mãe terra, mas sim as matérias primas. O capitalismo é a fonte das assimetrias e desequilíbrios no mundo. Gera luxo, ostentação e esbanjamento para uns poucos enquanto milhões morrem de fome no mundo. Nas mãos do capitalismo, tudo se converte em mercadoria: a água, a terra, o genoma humano, as culturas ancestrais, a justiça, a ética, a morte...a própria vida. Tudo, absolutamente tudo, se vende e se compra no capitalismo. E até a própria "mudança climática" converteu-se em um negócio.

A "mudança climática" colocou toda a humanidade diante de uma grande disjuntiva: continuar pelo caminho do capitalismo e da morte, ou empreender o caminho da harmonia com a natureza e do respeito à vida. No Protocolo de Kyoto, de 1997, os países desenvolvidos e de economias em transição se comprometeram a reduzir suas emissões de gases geradores de efeito estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990, com a implementação de diferentes instrumentos entre os quais predominam os mecanismos de mercado. Até 2006, os gases causadores do efeito estufa, longe de diminuir, aumentaram 9,1% em relação aos níveis de 1990, evidenciando-se também desta maneira o descumprimento dos compromissos dos países desenvolvidos. Os mecanismos de mercado aplicados nos países em desenvolvimento não conseguiram uma diminuição significativa das emissões desses gases.

Assim como o mercado é incapaz de regular o sistema financeiro e produtivo do mundo, o mercado tampouco é capaz de regular as emissões de gases e só gerará um grande negócio para os agentes financeiros e as grandes corporações.

O planeta é muito mais importante que as bolsas de Wall Street e do mundo. Enquanto os Estados Unidos e a União Européia destinam US$ 4,1 trilhões de dólares para salvar os banqueiros de uma crise financeira que eles mesmos provocaram, destinam apenas US$ 13 bilhões de dólares aos programas vinculados à mudança climática, um valor 313 vezes menor do que aquele reservado aos bancos. Os recursos para a mudança climática estão mal distribuídos. Destinam-se mais recursos para reduzir as emissões (mitigação) e menos para enfrentar os efeitos da mudança climática que atingem todos os países (adaptação).

A grande maioria dos recursos foi dirigida aos países que mais contaminaram o meio ambiente e não para os países que mais trabalharam pela preservação. Cerca de 80% dos projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo concentraram-se em apenas quatro países emergentes. A lógica capitalista promove o paradoxo de que os setores que mais contribuíram para a deterioração do meio ambiente são os que mais se beneficiam dos programas relacionados às mudanças climáticas. E a transferência de tecnologia e financiamento para um desenvolvimento limpo e sustentável dos países do Sul permaneceu nos discursos. Na próxima cúpula sobre a Mudança Climática, em Copenhague, devemos permitir-nos dar um salto se queremos salvar a mãe terra e a humanidade. Para isso, apresentamos as seguintes propostas para o processo que vai de Poznan a Copenhague.

Atacar as causas estruturais da mudança climática

Discutir as causas estruturais da mudança climática. Enquanto não mudarmos o sistema capitalista por um sistema baseado na complementaridade, na solidariedade e na harmonia entre os povos e a natureza, as medidas que adotarmos serão paliativos com um caráter limitado e precário. Para nós, o que fracassou é o modelo de "viver melhor", do desenvolvimento ilimitado, da industrialização sem fronteiras, da modernidade que despreza a história, da acumulação crescente às custas do outro e da natureza. Por isso, propomos o Viver Bem, em harmonia com os outros seres humanos e com nossa Mãe Terra.

Os países desenvolvidos precisam controlar seus padrões consumistas – de lucro e esbanjamento -, especialmente o consumo excessivo de combustíveis fósseis. Os subsídios aos combustíveis fósseis, que chegam a 150-250 bilhões de dólares, devem ser progressivamente eliminados. É fundamental desenvolver energias alternativas como a energia solar, a geotérmica, a energia eólica e a hidroelétrica em pequena e média escala.

Os agrocombustíveis não são uma alternativa porque opõem a produção de alimentos para o transporte frente à produção de alimentos para os seres humanos. Os agrocombustíveis ampliam a fronteira agrícola destruindo os bosques e a biodiversidade, geram monoculturas, promovem a concentração da terra, deterioram os solos, esgotam as fontes de água, contribuem para a alta do preço dos alimentos e, em muitos casos, consomem mais energia do que geram.

Cumprimento de compromissos substanciais de redução de emissões

Cumprir estritamente até 2012 o compromisso dos países desenvolvidos de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 5%, em relação aos níveis de 1990. Não é aceitável que os países que contaminaram historicamente o planeta falem de reduções maiores para o futuro descumprindo seus compromissos presentes.

Estabelecer novos compromissos mínimos para os países desenvolvidos, de 40% para 2020 e de 90% para 2050, de redução de gases causadores do efeito estufa, tomando como ponto de partida as emissões de 1990. Esses compromissos mínimos de redução devem ser feitos de maneira interna nos países desenvolvidos e não através de mecanismos flexíveis de mercado que permitem a compra de Certificados de Reduções de Emissões para seguir contaminando em seu próprio país. Além disso, devem se estabelecer mecanismos de monitoramento, informação e verificação transparentes, acessíveis ao público, para garantir o cumprimento de tais compromissos. Os países em desenvolvimento que não são responsáveis pela contaminação histórica devem preservar o espaço necessário para implementar um desenvolvimento alternativo e sustentável que não repita os erros do processo de industrialização selvagem que nos levaram à atual situação. Para assegurar esse processo, os países em desenvolvimento necessitam, como pré-requisito, de financiamento e transferência de tecnologia.

Um mecanismo financeiro integral para atender à dívida ecológica

Os países desenvolvidos devem reconhecer a dívida ecológica histórica que têm com o planeta e criar um mecanismo financeiro integral para apoiar os países em desenvolvimento na implementação de seus planos e programas de adaptação e mitigação da mudança climática; na inovação, desenvolvimento e transferência de tecnologia; na conservação e melhoramento de seus escoadouros e depósitos; nas ações de resposta aos graves desastres naturais provocados pela mudança climática; e na execução de planos de desenvolvimento sustentáveis e amigáveis com a natureza.

Este mecanismo financeiro integral, para ser efetivo, deve contar com pelo menos um aporte de 1% do PIB dos países desenvolvidos, sem contar outros recursos provenientes de impostos sobre combustíveis, transnacionais financeiras, transporte marítimo e aéreo e bens de empresas transnacionais. O financiamento proveniente dos países desenvolvidos deve ser agregado à Ajuda Oficial para o Desenvolvimento (ODA), à ajuda bilateral e/ou canalizada através de organismos que não sejam os das Nações Unidas. Qualquer financiamento fora da Convenção-Marco das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CMNUCC) não poderá ser considerado como a aplicação dos compromissos dos países desenvolvidos sob a convenção. Os financiamentos têm que ser dirigidos aos planos e programas nacionais dos Estados e não para projetos que estão sob a lógica do mercado.

O financiamento não deve concentrar-se somente em alguns países desenvolvidos, mas tem que priorizar os países que menos contribuem para a emissão de gases geradores do efeito estufa, aqueles que preservam a natureza e/ou que mais sofrem os impactos da mudança climática. O mecanismo de financiamento integral deve estar sob a cobertura das Nações Unidas e não do Fundo Global de Meio Ambiente (GEF) e seus intermediários como o Banco Mundial ou os bancos regionais; sua administração deve ser coletiva, transparente e não burocrática. Suas decisões devem ser tomadas por todos os países membros, em especial os países em desenvolvimento, e não apenas pelos doadores ou pelas burocracias administradoras.

Transferência de tecnologia aos países em desenvolvimento

As inovações e tecnologias relacionadas com a mudança climática devem ser de domínio público e não estar sob um regime privado de monopólio de patentes que obstaculiza e encarece sua transferência aos países em desenvolvimento.

Os produtos que são fruto do financiamento público para inovação e desenvolvimento de tecnologias devem ser colocados sob o domínio público e não sob um regime privado de patentes, de forma tal que sejam de livre acesso para os países em desenvolvimento.

Incentivar e melhorar o sistema de licenças voluntárias e obrigatórias para que todos os países possam ter acesso aos produtos já patenteados, de forma rápida e livre de custo. Os países desenvolvidos não podem tratar as patentes e os direitos de propriedade intelectual como se fossem algo "sagrado" que deve ser mantido a qualquer custo. O regime de flexibilidade que existe para os direitos de propriedade intelectual, quando se trata de graves problemas de saúde pública, deve ser adaptado e ampliado substancialmente para curar a Mãe Terra.

Reunir e promover as práticas dos povos indígenas de harmonia com a natureza que, ao longo dos séculos, mostraram-se sustentáveis.

Adaptação e mitigação com a participação de todo o povo

Impulsionar ações, programas e planos de mitigação e adaptação com a participação das comunidades locais e povos indígenas no marco do pleno respeito e implementação da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. O melhor instrumento para enfrentar o desafio da mudança climática não são os instrumentos de mercado, mas sim os seres humanos organizados, conscientes, mobilizados e dotados de identidade.

A redução das emissões resultantes do desmatamento e degradação das florestas deve estar baseada em um mecanismo de compensação direta de países desenvolvidos para países em desenvolvimento, através de uma implementação soberana que assegure uma participação ampla de comunidades locais e povos indígenas, e um mecanismo de monitoramento, informação e verificação transparentes e públicos.

Uma ONU do Meio Ambiente e da Mudança Climática

Necessitamos de uma Organização Mundial do Meio Ambiente e da Mudança Climática, a qual se subordinem as organizações comerciais e financeiras multilaterais, para promover um modelo distinto de desenvolvimento, amigável com a natureza e que resolva os graves problemas da pobreza. Esta organização tem que contar com mecanismos efetivos de implantação de programas, verificação e sanção para garantir o cumprimento dos acordos presentes e futuros.

É fundamental transformar estruturalmente a Organização Mundial do Comércio, o Fundo Monetário e o sistema econômico internacional em seu conjunto, a fim de garantir um comércio justo e complementar, um financiamento sem condicionamentos para um desenvolvimento sustentável que não esbanje os recursos naturais e os combustíveis fósseis nos processos de produção, comércio e transporte de produtos.

Neste processo de negociação para a cúpula de Copenhague é fundamental garantir instâncias ativas de participação em nível nacional, regional e mundial de todos nossos povos, em particular dos setores mais afetados como os povos indígenas que sempre impulsionaram a defesa da Mãe terra.

A humanidade é capaz de salvar o planeta se recuperar os princípios da solidariedade, da complementaridade e da harmonia com a natureza, em contraposição ao império da competição, do lucro e do consumismo dos recursos naturais.

(*) Evo Morales é Presidente da Bolívia.

28 de novembro de 2008

Biografia Trotsky


Trotsky

Leon Trotsky, revolucionário comunista, foi o segundo dirigente mais importante da Revolução Russa de 1917. Ao lado de Lênin, iniciou a construção daquilo que deveria ter sido o primeiro Estado socialista no mundo.

Trotsky nasceu em Ianovka, Ucrânia, em 1879. Seu verdadeiro nome era Lev Davidovitch Bronstein, de origem judaica e de família abastada. Aos 16 anos iniciou sua participação política como social democrata, contra a autocracia czarista, e dois anos depois foi preso e exilado na Sibéria. Em 1902 fugiu do exílio e em Londres conheceu Lênin.

Ao voltar para a Rússia, participou ativamente da Revolução de 1905, quando foi preso novamente por liderar o soviete de São Petersburgo, mas fugiu em 1907. Foi escritor e editor revolucionário na Europa ocidental por 10 anos. Durante a Primeira Guerra Mundial, foi expulso da França e da Espanha, seguindo então para Nova York, EUA, onde recebeu a notícia da queda do czar em 1917.

Retornou à Rússia onde, em Outubro (novembro pelo calendário ocidental) de 1917, os bolcheviques liderados por Lênin e Trotsky derrubam o governo provisório e o proclamam o primeiro Estado Operário da História.

Trotsky foi responsável pela organização do exército vermelho, milícia formada principalmente por operários, que foi fundamental para a tomada do poder e por sua manutenção, na luta contra "os brancos".

De 1918 a 1921 exerce o cargo de Comissário do Povo para a Guerra. Em 1923 aprofunda-se a cisão entre Stálin e Trotsky, provocada pela crescente burocratização de Stálin e por sérias divergências políticas relacionadas a questão da autodeterminação da Geórgia. Com a morte de Lênin em 21 de janeiro de 1924, começa no Comitê Central do Partido Bolchevique o processo de calúnia e difamação de Trotsky promovido por Stálin e seus 2 principais aliados Kamenev e Zinoviev. Em 1925, Trotsky é proibido de falar em público, e em 1929 é banido da União Soviética, por ordem de Stálin.

Vai para o exílio na Turquia onde fica até 1933. Depois, França até 1935, e Noruega até 1937. Chega ao México em 9 de janeiro de 1937. Escreve um dos seus mais importantes livros "Programa de Transição", que é o programa de fundação da IV Internacional em 1938. A mando de Stálin, é assassinado por Ramón Mercader, em 20 de agosto de 1940. Trotsky deixou, na história, a imagem de um incansável batalhador pela revolução.

26 de novembro de 2008

Caos em Blumenau - Hora de Ajudar!



Sempre vemos muitas ações e doações, quando algum país é atingido pelas chuvas, ou qualquer outro tipo de catástrofe natural, que infelizmente são imprevisivéis e vêem se tornando cada vez mais frequente, quase como uma resposta da natureza a ação depredadora do homem.

Infelizmente as imagens acima são de Santa Catarina, na região Sul do país, que nos últimos dias foi tragicamente maltratada pelas chuvas e desabamentos.

E essa é a hora de ajudar.

A Defesa Civil de Santa Catarina registrou, até o momento, 59 mortes, 7.703 desalojados e 15.434 desabrigados, vítimas, sobretudo, de inundações, desabamentos e deslizamentos de terra.

Nos municípios mais atingidos, como Itajaí, Blumenau, São Francisco do Sul e Luis Alves, choveu em quatro dias - de sexta (21) à terça (24) - quatro vezes mais do que a média histórica mensal para o mês de novembro.

Peguei num site um mapa das regiões mais atingidas, olha só aqui embaixo:




A Defesa Civil de Santa Catarina abriu duas contas bancárias para receber doações em dinheiro para ajudar as vítimas das chuvas que atingem o estado desde o fim de semana.

Os interessados podem depositar qualquer quantia nas contas:


- Banco do Brasil

Agência 3582-3

Conta corrente 80.000-7


- Besc

Agência 068-0

Conta Corrente 80.000-0.

Segundo o governo estadual, o dinheiro arrecadado será usado para compra de mantimentos que serão distribuídos entre os moradores das cidades que tiveram alagamentos e deslizamentos.
Quem quiser doar alimentos e roupas deve procurar as prefeituras dos municípios prejudicados pelas cheias e deslizamentos. Entidades públicas e privadas também estão promovendo campanhas e recolhendo material, como a Assembléia Legislativa de Santa Catarina.
A Prefeitura de Blumenau, uma das cidades mais atingidas, divulgou os números de três contas bancárias para doações em dinheiro. Veja o site da prefeitura

A Defesa Civil recomenda cuidados para quem pretende fazer as doações:

- Os alimentos devem estar dentro do prazo de validade e com a embalagem intacta. De preferência, devem ser não-perecíveis;

- Colchões e roupas de cama devem estar em bom estado de conservação, limpos e prontos para utilização;

- Roupas e calçados também devem estar limpos e em condições de uso. Sapatos devem estar amarrados entre si (pé direito com esquerdo) e a numeração deve ser marcada do lado externo com caneta;

- Utensílios domésticos devem estar funcionando e bem conservados.

É hora de mostrar solidáriedade, e torcer muito pra que essas chuvas passem logo, e que as autoridades competentes tomem as devidas preucações pra que isto não torne a acontecer, pois mesmo sabendo que não se pode prever estes fenômenos naturais, pode-se ao menos previnir as áreas de mais risco.

Vi algo muito interessante no Blog do José Saramago e vou colocar aqui como reflexão:

"Até quando viveremos, ou viverão os mais pobres, à mercê da chuva, do vento, da seca, quando sabemos que todos esses fenómenos têm solução numa organização humana da existência? Até quando olharemos para outro lado, como se o ser humano não fosse importante? Estas 59 pessoas que morreram em Santa Catarina, neste Brasil onde estou agora, não tinham que ter morrido de esta morte. E isto, sabemo-lo todos."

É... mas infelizmente, os governantes estão mais preocupados com o Desenvolvimento econômico do País, do que com as consequências que isso pode acarretar. É inegavél que isso é reação da ação humana. Fato. É inegavél que isso é sim causa do aquecimento global. Negar isto é fechar os olhos pra realidade.

Como o Próprio Saramago disse: Até quando?

23 de novembro de 2008

Biografia Lênin


Lênin

Nascido em 1870 em Simbersk, no médio Volga, Vladimir Ilie Ulianov (dito Lênin) foi o terceiro de seis filhos. Em 1887, seu irmão maior Aleksandr, em um grupo de estudantes niilistas, participou de atentado contra o Tzar. Descoberto, foi preso e executado . Esse trágico acontecimento deixou enorme impressão sobre o jovem Lênin, que se convenceu de que o caminho anarquista não era praticável para abater o tzarismo.

Depois de formado, Lênnin passou a estudar os problemas econômicos da Rússia e passou a ler as obras de Marx e Engels. Convencido da justeza de suas idéias, passou a combater os populistas e, depois de breve estada na Suíça (1895) onde contatou com alguns exilados, entre os quais Plekanov, voltou para a Rússia, com a intenção de dar vida ao Partido Social Democrata Rússio. Entretanto, foi preso e deportado para a Sibélia, onde ficou três anos.

Em 1909, Lênnin consegue sair do país, ficando durante cinco anos na Europa Ocidental. Em 1903 o Partido Social Democrata Rússo realizaou um congresso em Bruxela e a corrente de Lênnin conseguiu se impor, ainda que por pequena margem. Desde então, essa corrente passou a ser chamada Bolchevique (Bolche em Russo significa "de mais"), ao passo que o grupo adversário passou a ser chamado de Menchevique (Menche significa "de menos").

A falência da Revolução de 1905 obrigou Lênnin a fugir novamente da Rússia. Mas em 1917 foi protagonista da Revolução de Outubro. Eleito presidente do conselho dos comissários do povo, levou a fundo a sua batalha contra todos os adversários da Revolução, embora em certo momento tenha sido obrigado a reintroduzir os mecânismos da econômia de mercado ( A NEP, Nova Política Econômica). Caindo doente em 1922, morreu em 21 de Janeiro de 1924.

20 de novembro de 2008

Meu Nome é Crise



Há tempos não se falava tanto de mim como agora. Tudo por causa de uma crise no sistema financeiro. A África anda, também há tempos, em crise crônica – de democracia, de alimentos, de recursos; quem fala disso?

Existe ameaça de crise do petróleo; governantes e empresários parecem em pânico frente à possibilidade de não poder alimentar 800 milhões de veículos automotores que rodam sobre a face da Terra.

No último ano, devido ao aumento do preço dos alimentos, o número de famintos crônicos subiu de 840 milhões para 950 milhões, segundo a FAO. Mas quem se preocupa em alimentar miseráveis?

Meu nome deriva do grego krísis, discernir, escolher, distinguir, enfim, ter olhos críticos. Trago também familiaridade com o verbo acrisolar, purificar. Ao contrário do que supõe o senso comum, não sou, em si, negativa. Faço parte da evolução da natureza.

Houve uma crise cósmica quando uma velha estrela, paradoxalmente chamada supernova, explodiu há 5 bilhões de anos; seus cacos, arremessados pelo espaço, deram origem ao sistema solar. O Sol é um pedaço de supernova dotado de calor próprio. A Terra e os demais planetas, cacos incandescentes que, aos poucos, se resfriaram. Daqui 5 bilhões de anos o Sol, agonizante, também verá sua obesidade dilatada até se esfacelar nos abismos siderais.

Todos nós, leitores, passamos pela crise da puberdade. Doeu ver-nos expulsos do reino da fantasia, a infância, para abraçar o da realidade! Nem todos, entretanto, fazem essa travessia sem riscos. Há adolescentes de tal modo submersos na fantasia que, frente aos indícios da idade adulta, que consiste em encarar a realidade, preferem se refugiar nas drogas. E há adultos que, desprovidos do senso de ridículo, vivem em crise de adolescência.

Resulto da contradição inerente aos seres humanos. Não há quem não traga em si o seu oposto. Quantas vezes, no trânsito, o mais amável cidadão arremessa o carro sobre a faixa de pedestres? A gentil donzela enfia a mão na buzina? O aplicado estudante acelera além da conveniência?! Não é fácil conciliar o modo de pensar com o modo de agir.

Estou muito presente nas relações conjugais desprovidas de valores arraigados. Sobretudo quando a nudez de corpos não traduz a de espíritos e o não-dito prevalece sobre o dito. Felizmente muitos casais conseguem me superar através do diálogo, da terapia, da descoberta de que o amor é um exercício cotidiano de doação recíproca. O príncipe e a fada encantados habitam o ilusório castelo da imaginação.

Agora, assusto o cassino global da especulação financeira. Acreditou-se que o capitalismo fosse inabalável, sobretudo em sua versão neoliberal religiosamente apoiada em dogmas de fé: o livre mercado, a mão invisível, a capacidade de auto-regulação, a privatização do patrimônio público etc.

Dezenove anos após fazer estremecer o socialismo europeu, eis-me aqui a gerar inquietação ao mercado. A lógica do bem-estar não lida com o imprevisto, o fracasso, o inusitado, essas coisas que decorrem de minha presença. Os governantes se apressam em tentar acalmar os ânimos como a tripulação do Titanic: enquanto a água inundava a quilha, ordenou à orquestra prosseguir a música.

Tenho duas faces. Uma, traz às minhas vítimas desespero, medo, inquietação. Atinge aquelas pessoas que não acreditavam em minha existência ou me encaravam como se eu fosse uma bruxa – figura mitológica do passado que já não representa nenhuma ameaça.

Minha outra face, a positiva, é a que a águia conhece aos 40 anos: as penas estão velhas, as garras desgastadas, o bico trincado. Então ela se isola durante 150 dias e arranca as penas, as garras, e quebra o bico. Espera, pacientemente, a renovação. Em seguida, voa saudável rumo a mais 30 anos de vida.

Sou presença freqüente na experiência da fé. Muitos, ao passar de uma fé infantil à adulta, confundem o desmoronar da primeira com a inexistência da segunda; tornam-se ateus, indiferentes ou agnósticos. Não fazem a passagem do Deus "lá em cima" para o Deus "aqui dentro" do coração. Associam fé à culpa e não ao amor.

Acredito que este abalo na especulação financeira trará novos paradigmas à humanidade: menos consumismo e mais modéstia no padrão de vida; menos competição e mais solidariedade entre pessoas e empreendimentos; menos obsessão por dinheiro e mais por qualidade de vida.

Todas as vezes que irrompo na história ou na vida das pessoas, trago um recado: é hora de começar de novo. Quem puder entender, entenda.

Frei Betto é escritor, autor de "Cartas da Prisão" (Agir), entre outros livros.

O artigo encontra-se em Correio da Cidadania

19 de novembro de 2008

Sugestão de Filme: O Velho - História de Luiz Carlos Prestes




O filme é um documentário voltado para um público que pouca oportunidade teve de conhecê-lo. Um produto cultural cujo objetivo é estimular a reflexão. Uma ferramenta de pesquisa à disposição dos estudantes e formadores de opinião. Procura fornecer informações do nosso tempo, através de um roteiro complexo. Ele abrange depoimentos de testemunhas da história, imagens de época, uma narração informal e informativa e pequenos respiros poéticos, cenas ficcionais que remetem nosso imaginário a pequenos detalhes da vida de Prestes e seu tempo.




Ano de Lançamento em dvd: 2004


Diretor: Toni Venturi


O fim da guerra fria e da ditadura militar tornou possível a realização de um filme inédito sobre um dos personagens mais emblemáticos da história do Brasil no século XX: Luiz Carlos Prestes. Um nome, por si só, carregado de estigma, aversão, entusiasmo, desconfiança ... O Velho, a história de Luis Carlos Prestes é a história de um mito, de um homem que encarnou uma causa. Um comunista convicto que carregou ideais, hoje soterrados pelos escombros do muro. O roteiro atravessa setenta anos da história contemporânea brasileira, da qual Prestes foi um dos agentes principais. O caminho de "ouro de Moscou" na insurreição comunista de 35; Olga Benário, o primeiro amor de Prestes, na verdade espiã do Exército Vermelho; a participação dos agentes estrangeiros no levante; o cruel assassinato de Elza por importantes dirigentes do PCB; o surpreendente acordo entre Vargas e Prestes em 46; a equivocada posição do Velho diante do iminente golpe de 64 ... Finalmente, estes fatos marcantes e obscuros são trazidos à tona para ajudar a entender nosso passado recente. Foram colhidos os depoimentos de políticos, historiadores, escritores, jornalistas, amigos, família e ex-membros do Comitê Central do PCB. Uma exaustiva pesquisa de filmes de época na precária memória da país revela imagens raríssimas de Luiz Carlos Prestes. O Velho é um abrangente painel sobre a história da esquerda brasileira. Sempre clandestinos ou foragidos, poucos registros visuais sobre os comunistas brasileiros resistiram à feroz perseguição policial. É a primeira iniciativa do gênero, um filme sobre a história não oficial do Brasil. O Velho carregou durante toda sua vida um projeto coletivo. Neste final de século, onde as utopias viraram pó histórico e a humanidade se encontra envolvida com seus pequenos projetos individuais, o filme nos resgata a trajetória de um Quixote que entregou sua vida a uma causa social. No índice remissivo da história, as páginas da vida de Prestes, como o destino do Brasil, estão coladas num epílogo sem fim ...


Ato por justiça: apoio ao delegado Protógenes e prisão de Daniel Dantas Parlamentares do PSOL protestaram na frente do STF

A bancada do PSOL no Congresso Nacional e os diretórios do Distrito Federal e Goiás realizaram nesta quarta-feira, 19 de novembro, ato em apoio as ações do delegado Protógenes Queiroz e do juiz Fausto De Sanctis na Operação Satiagraha, da Polícia Federal, e cobrando a prisão do banqueiro Daniel Dantas. A manifestação aconteceu na frente do Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, em Brasília, poder que concedeu dois habeas corpus ao banqueiro, evitando, assim, sua prisão.
"Exigimos que o STF faça realmente a justiça e respeite o trabalho do delegado e do juiz. Não aceitamos essa inversão de valores em que os investigadores se tornam investigados", afirmou a líder do PSOL, deputada Luciana Genro (RS). Para ela, os que merecem ser investigados e estarem na prisão são os que fraudaram, compraram políticos e juízes e remeteram dinheiro ao exterior.
De acordo com a deputada, o que existe é uma rede de proteção a Daniel Dantas envolvendo os três poderes da República (Executivo, legislativo e Judiciário). Fato mais recente que comprava essa dedicação ao banqueiro foram as declarações de outros ministros do Supremo, além do presidente Gilmar Mendes – que concedeu os dois habeas corpus na deflagração da Operação Satiagraha – que, para Luciana Genro, representa uma tentativa de desmoralização das investigações de Protógenes e de De Sanctis na busca da nulidade das provas e do processo contra Daniel Dantas.
Para o deputado Chico Alencar (RJ), a Operação Satiagraha foi exemplar pois apontou, entre outras coisas, de que pelo menos R$ 18 milhões foram usados para fazer agrados ao poder público e privado. "O delegado Protógenes e o juiz De Sanctis tocaram num nicho de poder quase intocável e começaram a ser perseguidos", disse, completando que conseguirá apoio para a elaboração de uma moção de louvor, que será encaminhada ao Conselho Nacional de Justiça.
Na frente do Supremo, com faixas e cartazes cobrou-se a prisão de Daniel Dantas e questionou-se : "STF porque tanto medo de Dantas?". Além de militantes dos diretórios regionais, participou do ato a deputada Janete Capiberibe (PSB/AP).
Segundo o senador José Nery (PA), o ato representa a luta pela honestidade, a indignação diante da impunidade e contra o crime de corrupção. "O PSOL não compactua com manobras que visam livrar os corruptos e caçar quem faz o trabalho correto. O que não falta são provas contra o banqueiro", declarou o presidente do PSOL/DF, Enrique Morales. Para o presidente do PSOL/GO, Martiniano Cavalcante, há um grande conluio para encobrir as atividades ilícitas de Daniel Dantas. "O império criminoso de Dantas tem tentáculos nas três esferas de poder. A sociedade civil não aceita mais essa corrupção", completou a deputada Luciana Genro.

Fonte: www.liderancapsol.org.br

11 de outubro de 2008

Uma dose de consciência... que consciência?


O sentimento mais humanitário que pode existir não é o amor, é o respeito.
Mas a gente só respeita aquilo que admira, ou que vemos como superior.




Criticamos este, aquele e outro por não amarem ao próximo, mas nós nem ao menos respeitamos esse mesmo próximo.
Todos os dias desrespeitamos a nossa própria raça, ignoramos a necessidade daqueles que são nossos irmãos, negamos a ineficiência de um sistema opressor que nunca poderá dizimar as diferenças que ele mesmo criou.





Não respeitamos a terra que nos deu vida e nos dá alimento, antes, exploramos-a com todas as forças da maldita ganância humana que pareçe só descansar quando não tiver mais o que tirar dela.




Nascemos todos iguais e infelizmente alguns até se empenham em continuar assim, condenando as pessoas que são diferentes, como se isso fome um crime, um pecado, quando na verdade normal é ser diferente, por que ser diferente significa que se é livre pra ser o que quiser.




A nossa inteligentissíma raça humana consegue criar os mais incrivéis experimentos, sempre brincando de ser Deus, mas não consegue desenvolver em si mesma o amor verdadeiro que pareçe que só Deus tem. Não consegue nem ao menos abraçar o vizinho que dorme em sua porta.


Vivemos num mundo tão globalizado, que temos acesso a informação, produtos, comida, tudo que se possa imaginar, e de quaquer parte do mundo. É tão comum escolher comida chinesa ou japonesa, tênis americano ou brasileiro, tudo tão perto ao alcance da nossa mão. E tudo de diferentes lugares, e mesmo assim, ainda cultivamos e alimentamos o racismo, queremos o produto feito pelo trabalho escravo na África, mas abominamos os africanos. Queremos produtos made in China, mas nos vemos como superiores aos chineses.



Não toleramos aquilo que aos nossos olhos é diferente, que a nossa filosofia não é ético, que a nossa religião é pecado, que a nossa política é desumano, que a nossa consciência é errado e pronto. Assim alimentamos as desigualdades de um mundo que já caminha rumo a destruição...
E derrepente matar, roubar, se torna algo tão natural de ver no noticiário que já nem nos levantamos da poltrona.




Invertemos valores que na verdade nem deveriam existir, quando tratamos um animal melhor que um ser humano, e um ser humano como superior a um animal, a verdade é que isso é falta de respeito.
Por que tudo que somos, tudo que existe, tudo que respira, tudo que é ser vivo, tudo que habita essa terra veio do mesmo pó que nós viemos então não podemos subjugar ninguém como inferiores, como se fossemos os donos do mundo.
Por essa falta de respeito que temos caminhado em circulo desde que o mundo é mundo. Sempre cometendo os mesmos erros, tropeçando nas mesmas pedras, e as vezes até nos tornando pior do que alguns que antes criticavamos.


Vez ou outra vemos movimentos aqui, ali, sobre libertação humana, libertação animal, feminismo, lutas sociais, defesa ao meio ambiente, mas ao invés de aprendermos e exercitamos o que ouvimos, ignoramos, chamamos de loucos, útopicos, sonhadores.



Só por que tem pessoas que acreditam que um animal tem os mesmos direitos que um ser humano e não deve ser morto, que as mulheres devem ter direitos iguais em relação aos homens, que os pobres não nasceram pobres por que quiseram e o sistema tem obrigação de dar uma vida digna aos menos favorecidos, que ninguém é superior ou infeirior por causa da sua cor, raça, posição social, deficiência, ou religião, que os recursos naturais não vão existir pra sempre e até mesmo os renovavéis devem ser consumidos conscientemente pra que não falta nada a gerações futuras. Por isso achamos sonho. Loucura. Útopia.




Mas o que ainda sustenta essa terra são exatamente esses loucos que ainda acreditam que podem usar a sua racionalidade para pelo menos tentar salvar o pouco que resta.


Enquanto isso, a vida segue, e todos falando de amor, as campanhas publicitárias, a mídia, as músicas, tudo tem como enredo principal o amor! Ainda não aprendenmos que onde não existe respeito nunca existirá amor.





Phabyola Alves

9 de outubro de 2008

Câmara aprova isenção de impostos para empresas de ônibus

Câmara aprova isenção de impostos para empresas de ônibus

A Câmara Legislativa aprovou, na noite desta quarta-feira (08), dois projetos de lei que anistiam as empresas de ônibus do Distrito Federal do pagamento de dois impostos de competência do DF. O PL nº 1.028/2008, de autoria do Executivo, isenta as empresas do pagamento do IPVA e o PL nº 1.029/2008, também do Executivo, do pagamento do ICMS relacionado à compra de combustíveis.

O deputado Reguffe (PDT) votou contra os projetos e criticou a política de transportes do governo. "O GDF simplesmente está dando isenção de impostos para essas empresas que praticam preços abusivos e oferecem serviços públicos de péssima qualidade. Não posso concordar com um projeto que aumenta o lucro dessas empresas", afirmou.

Já o deputado Batista das Cooperativas (PRP), vice-líder do governo, defendeu o propósito dos projetos. "Essas isenções fazem parte de um acordo do governo com os empresários, que se comprometeram a não aumentar as passagens em troca da anistia. Já estamos com o mesmo preço de passagem há um ano e meio", discursou.

Os dois projetos foram aprovados em primeiro turno e seguem em tramitação na Câmara para apreciação em segundo turno.

Call Center - Também foi aprovado o PL nº 1.024/2008, de autoria do Executivo, que reduz a base de cálculo do ICMS para 10% nas operações relativas aos serviços de call center. Reguffe se posicionou favorável. "É um avanço porque atrai empresas desse ramo para o Distrito Federal e gera empregos", afirmou. O projeto foi aprovado em segundo turno e segue para sanção ou veto do governador.

Fonte: Câmara Legislativa


E mesmo assim as passagens são absurdamente caras!!! Está mais do que provado a quem os políticos servem, aos empresários capitalistas!!!

24 de setembro de 2008

21 de setembro de 2008

Crise Financeira nos EUA, é o fim?

Há muito vem se dizendo que a crise ia explodir e ninguém dava ouvidos.

mas ela está ai, e veio pra ficar, é o fim dessa era capitalista!

Os EUA estão perdendo seu poder e hegemonia, e isso vai fortalecer mais e mais os governos socialistas, e os anti-imperialistas.
Se tem uma revolução para se fazer, a melhor hora é essa.

A hora de fazer da queda dessa nação imperialista que a tanto tem nos oprimido a hora da ascensão de uma revolução verdadeiramente socialista!




Uma pequena resenha da crise:

Todos devem estar acompanhando nos noticiários a crise que se intensificou nos Estados Unidos. Esta crise veio a explodir porque vários credores do setor imobiliário deixaram de pagar suas dívidas. Com isso a economia estadunidense entrou em recessão. Claro que isso não se deu do dia pra noite. E para entender essa crise primeiro temos que entender como o mercado financeiro e as bolsas de valores funcionam.

As bolsas de valores são onde se concentram as operações do chamado mercado de capitais - ou seja, são uma espécie de feira onde se realizam a compra e venda de ações, títulos que representam pequenas parcelas do capital de uma empresa. O fator determinante dessa crise é que os chamados ativos financeiros, alcançaram um valor monetário muito alto.

O que aconteceu: O governo investiu pesado em programas de casa própria, com isso os bancos começaram a emprestar dinheiro para que as pessoas comprassem essas casas, sem fiscalizar se elas teriam dinheiro para pagar depois. Esses bancos fazem parte de um tipo de mercado que não exige garantias como comprovante de renda. Isso é um tipo de operação arriscada, mas o lucro como retorno é muito alto. Aconteceu então que essas pessoas faziam o empréstimo pra comprar suas casas, e antes mesmo de terminar o pagamento do primeiro empréstimo pegavam outro e assim ia, tornando-se uma ação contínua e descontrolada.

Sem a devida fiscalização dos bancos, os mesmos começaram a vender essas dívidas a outros bancos e investidores, o que é uma coisa normal no mercado de ações, vender uma dívida para pagar outra. Mas é algo muito arriscado. Como o mercado financeiro é muito suscetível e qualquer acontecimento pode gerar conseqüências desastrosas, a crise então explodiu!

José Roberto Securato, economista da USP disse: "O mercado de capitais é extremamente sensível a todo e qualquer acontecimento, seja uma votação no Congresso brasileiro, seja um atentado terrorista como o ocorrido em Nova York”

Ele foi profético quando disse isso, pois desde então o dólar só tem caído, e as dívidas chegaram ao um valor tão alto que se tornaram incobráveis. Os bancos americanos estão decretando falência, o governo está tentando de todas as formas amenizar os efeitos de uma crise que já está incontrolavél.

Bem... como não sou nenhuma expert em economia mundial, vou postar aqui uma matéria da revista norte-americana de orientação marxista Monthly Review que fala sobre essa crise mais detalhadamente.

Leia abaixo o texto, reproduzido em português pelo sítio Diário.info:


A crise das hipotecas "subprime" iniciada no último verão emergiu nos Estados Unidos e levou a uma convulsão massiva do sistema financeiro mundial desde então com conseqüências espantosas. Agora passou-se para a "economia real" dos empregos e do rendimento. Como dizia o Wall Street Journal de 4 de Abril, "o National Bureau of Economic Research provavelmente não o dirá nos próximos meses. Mas por que espera? A economia estadunidense caiu em recessão em janeiro passado". O crescimento econômico global, como um todo, espera-se que decline acentuadamente este ano.


Agora a pergunta natural é: Qual a gravidade da crise econômica?


A resposta concreta ninguém sabe realmente. Alguns, acreditando que podemos estar a caminho de um colapso econômico total, sublinham os perigos sem precedentes associados a um sistema financeiro que desenvolveu novos e complexos veículos de investimento para além da compreensão das pessoas. As relações tradicionais de concessão de empréstimo dominadas pelos bancos foram agora transformadas naquilo a que Bill Gross, responsável chefe de investimento da Pimco, uma importante firma de gestão de títulos, chama o "sistema bancário sombra" (ou seja, hedge funds, veículos de investimento estruturado, toda espécie de canais financeiros).


Este novo mundo de investimentos especulativos é retratado como repleto de "nitroglicerina", recheado de "armas de destruição massivas" e carregado de "vírus" letais — para mencionar apenas algumas das alarmantes metáforas agora utilizadas habitualmente pela imprensa financeira. Com dezenas de trilhões de dólares nominais em só em credit default swaps (CDSs) em circulação — sem mencionar outros créditos derivativos e instrumentos financeiros — este sistema de finanças sombras tornou-se massivo, opaco e imprevisível.


As instituições financeiras estão tendo dificuldade crescente em avaliar os seus ativos ou em prever a reação em cadeia dos calotes que podem vir a enfrentar. Seria um alívio dizer que, em tais circunstâncias, os possuidores do capital estão preocupados. Com uma recessão em desenvolvimento e com a estabilidade do dólar cada vez mais comprometida, uma dissolução financeira e um colapso econômico mundial de proporções que marcam uma época são minimamente imagináveis.


Outros, contudo, vêm a situação mais próxima de algo como uma baixa no ciclo padrão dos negócios —que o Estado interveio para afastar o colapso financeiro. Apontam as extraordinárias intervenções do Federal Reserve Board, a mais dramática foi o salvamento do Bear Stearns e sua absorção pelo JPMorgan Chase, em Março passado. O FED, juntamente com os bancos centrais dos outros países capitalistas desenvolvidos, têm estado alargado rapidamente seu papel de financiadores de último recurso, emprestando centenas de milhar de milhões de dólares em títulos governamentais, enquanto recebem como garantias títulos baseados em hipotecas para as quais não há mercado.


Todos sabem que o governo acabará por assumir as perdas de milhares de milhões de dólares destas ações — mais claramente na dívida emitida no caso do Bear Stearns como "não recurso". A mensagem para os mercados financeiros é clara: as vastas perdas iminentes, que de outra forma recairiam sobre as principais instituições financeiras, serão socializadas. Se uma tal mensagem não desse "confiança" aos atores determinantes do mercado financeiro, a situação seria gravíssima.


Como dissemos, uma aparência de confiança foi pela primeira vez restaurada. Destacando a rápida recuperação da crise financeira anterior (provocada pela explosão da bolha do mercado de ações da Nova Economia em 2000), os analistas mais otimistas argumentam que o sistema financeiro já está se estabilizando, que este período de baixa provavelmente será curto. No entanto, mesmo os principais porta-vozes desta posição, tais como o presidente do Federal Reserve, Bern Bernanke, admitem que há consideráveis "riscos de declínio" no atual clima de incerteza econômica, que poderiam resultar em "danos" severos para a economia e "a deterioração de posição" por todo o sistema financeiro.


Mas se a direção que ira tomar a atual crise econômica ainda é desconhecida, a coisas são muito mais claras quando nos voltamos para o longo prazo, a enfermidade estrutural do sistema, da qual a atual retração é sintomática sob muitos aspectos. De acordo com um argumento que temos apresentado há décadas nestas páginas, o financiamento do processo de acumulação de capital que tem estado a verificar-se desde a década de 1970 está enraizada na tendência subjacente para a estagnação das economias capitalistas avançadas.


No essencial, o sistema é tão produtivo e os resultados desta enorme e crescente produtividade são tão desigualmente distribuídos (os salários reais da maior parte dos trabalhadores nos Estados Unidos estagnaram durante 30 anos enquanto os lucros ascenderam) que há uma contínua acumulação de excedente à procura de investimento nos cofres das corporações e nas mãos de indivíduos ricos. Na falta de suficientes saídas para este vasto excedente na "economia real", o capital tem estado a ser despejado na superestrutura financeira, onde foram desenvolvidos novos instrumentos financeiros derivativos para absorver este excesso de capital-dinheiro. Isto serviu para elevar a economia desde os anos 70. Contudo, a conseqüência foi a criação ao longo das últimas décadas (e ainda mais rapidamente nos últimos anos) de uma vasta economia financeira-sombra, acima, e para além, da economia real. A explosão da bolha habitacional, a crise das hipotecas subprime e a crise financeira geral que se seguiu pode ser encarada como sinais de uma crise neste processo de financiamento.


O melhor que os mestres do sistema estadunidense podem esperar para os próximos anos é uma fase de estagnação econômica mais profunda e mais prolongada, isto é, de crescimento lento, emprego fraco e excesso de capacidade produtiva crescente. Como os Estados Unidos se movimentam — e isto acontecerá — para empurrar o fardo da sua crise financeira para o resto do mundo, as tensões resultantes tornam-se obrigatoriamente globais e inevitáveis dentro da lógica da globalização capitalista existente.


Àqueles que procuram desesperadamente uma solução para este problema dentro do sistema temos a dizer, francamente, que não é possível pensar nenhuma. O máximo que se pode fazer é alterar radicalmente a natureza do próprio sistema: uma drástica redistribuição do rendimento e da riqueza em favor daqueles menos ricos e um programa massivo de investimento social a favor dos que mais precisam dele. Mas o capitalismo só é capaz de seguir este caminho de forma limitada e sob coação extrema — e uma vez anulada a pressão ele regressa aos velhos caminhos. Mais cedo ou mais tarde (desde que uma catástrofe nuclear ou ambiental não pare o relógio) o mundo será forçado a procurar um caminho melhor e mais humano.




Essa é uma oportunidade para desbancar de uma vez por todas essa hegemonia imperialista que a tanto nos oprime.

15 de setembro de 2008

ATO DE REPÚDIO À APROVAÇÃO DA LEI AROUCA

*** ATENÇÃO ATIVISTAS DE BRASÍLIA E REGIÃO ***

ATO DE REPÚDIO À
APROVAÇÃO DA LEI AROUCA




Quando: 18 de setembro, pontualmente às 10 horas.

Onde: Concentração na Esplanada dos Ministérios, em frente ao prédio do Ministério do ___. Esse é o local da concentração, o ato será em local próximo.

Por que: para protestar contra a falta de democracia e a influência dos interesses da indústria na aprovação de leis que agridem saúde humana e os direitos animais.

Natureza do ato:
O ato é pacífico. Iremos exibir, em um grande varal, as 23 mil assinaturas que pedem a não aprovação da Lei Arouca, as quais foram ignoradas pela Câmara e pelo Senado em todas as tentativas de contato.

Quem vai: Todo ativista que compartilhe da nossa indignação e deseje tornar útil a sua voz.

O que levar: Será fornecido todo o material necessário. Traga apenas a si mesmo e a sua indignação.

O que vestir:
Estaremos vestidos de preto, como símbolo de luto pelos milhões de animais cujo assassínio está agora protegido por lei. Se você tiver a camiseta preta do VEDDAS, isso trará uniformidade ao protesto. Se não a tiver, ela estará disponível para venda no local ou você pode usar qualquer camiseta preta.

Quem organiza: O ato é organizado pelo VEDDAS (Vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade) grupo baseado em São Paulo que faz campanha desde 2007 contra a aprovação da Lei Arouca.

Mais informações sobre a campanha: http://veddaspl1153.blogspot.com

Proteste! Compareça!
Una a sua voz à nossa pela conquista dos direitos animais!






Pela não votação do PL 1.153/95



"Nós abaixo-assinados servimo-nos do presente para requerer ao Excelentíssimo Sr. Presidente da Câmara dos Deputados, Dr. Arlindo Chinaglia, que, neste momento, não seja colocado em votação o PL 1.153/95, sobre a regulamentação da experimentação animal no país. É primordial que, para tal mister, por uma questão de adequação de fatos, valores e norma (Direito), haja um democrático debate não apenas entre a comunidade científica, mas também entre toda a sociedade e seus respectivos setores de interesse na citada questão, o que até então não houve, atentando-se especialmente às questões atinentes a normas basilares ambientais expressas em nossa Constituição Federal (artigo 225, § 1º, VII - vedando-se práticas cruéis contra os animais não humanos), bem como se harmonizando o verdadeiro e real progresso científico e o desenvolvimento de valores éticos a toda e qualquer forma de vida, conduzindo o país ao desenvolvimento de fato e não meramente especulativo e fictício, bem como se possibilitando a tão almejada e desejada gestão política e legislativa participativa."

1 de setembro de 2008

Dia do Cerrado 11/09

Vou começar com um texto que fiz há uns três anos atrás, ainda no tempo de escola... tem uma boaintrodução e explicação simplificada sobre o Cerrado Brasileiro.

O cerrado pode ser, em termos de Fitogeografia geral, classificado como um tipo de savana. Ele possui um clima bastante quente, semi-árido notadamente sazonal com verão chuvoso e inverno seco.

O cerrado cobre cerca de um quinto do Brasil, é por isso que embora predominando no Mato Grosso e Goiás, aparece também na Bahia e São Paulo sob continua ou em manchas.

A vegetação é o traço que mais caracteriza o cerrado, com árvores no geral muito altas (3m a 6m), com trancos e galhos retorcidos; algumas possuem folhas coriáceas, As árvores típicas são: o pequizeiro, lixeira, pau-terra, pau-santo, etc.

A grande variabilidade de habitats nos diversos tipos de cerrado suporta uma enorme diversidade de espécies de plantas e animais. Estudos recentes, como o do Dr. J.A. Ratter e outros autores em “Avanços no Estudo da Biodiversidade da Flora Lenhosa do Cerrado”, em 1995, estimam p número de plantas vasculares em torno de 5 mil; e que mais de 1600 espécies de mamíferos, aves, e répteis já foram identificados nos ecossistemas de Cerrado.

Entre a diversidade de invertebrados, os mais notáveis são os térmitas (cupins) e as formigas cortadeiras (saúvas). São eles os principais herbívoros do cerrado, tendo uma grande importância no consumo e na decomposição da matéria orgânica, assim como constituem uma importante fonte alimentar para muitas outras espécies animais.



O Ministério do Meio Ambiente promove nesta segunda-feira (11), em Brasília, várias atividades para comemorar o Dia Nacional do Cerrado (
11 de setembro).

Só que não se tem muita coisa a comemorar....

Dia do Cerrado 11/09- Manifestação na Esplanada


Não dá mais para ficar de braços cruzados vendo o Cerrado morrer na nossa frente,
vamos mostrar a nossa cara.

-30% da biodiversidade brasileira está aqui. Com a devastação uma riqueza incalculável ainda não pesquisada está desaparecendo. 44% das espécies são endêmicas, ou seja, só existem aqui. É a savana mais rica do mundo.
-Metade dos pássaros do Brasil estão aqui.
-A devastação do Cerrado ameaça o fornecimento de água doce no Brasil, e pode levar o país a uma crise energética.
-70% do Cerrado já foi destruído, dos 30% restantes, apenas 5% são de áreas suficientemente grandes para manter a biodiversidade, os outros 25% tendem a desaparecer.
-Encontra-se na lista dos 20 hotspots, um dos ecossistemas mais ameaçados da Terra.
-Abriga imensa sociodiversidade de povos e comunidades tradicionais, indígenas, sertanejos, ribeirinhos e quilombolas, que estão com suas culturas ameaçadas pelo impacto do agribusiness predatório.
-Cumpre um importante papel de ligação entre os biomas Mata Atlântica, Pantanal, Caatinga e Amazônia.
-As emissões de carbono do Cerrado aproximam-se da quantidade emitida pela Amazônia.
-O ritmo de devastação é três vezes maior do que o da Amazônia.
-A constituição brasileira não considera o Cerrado patrimônio natural, ao contrário da Mata Atlântica, Amazônia e Pantanal.
- Existe um projeto no congresso PEC 115/95 que reconhece o Cerrado como patrimônio natural, mas está parado por falta de interesse da população em pressionar seus representantes.
-A estimativa é de que este bioma desapareça em 22 anos.

Por isso....

Vamos fazer uma bela manifestação pacífica na Esplanada dos Ministérios em Brasília. A partir deste dia os políticos e governantes saberão que o Cerrado não está sozinho.

As listas de assinaturas reinvindicando a aprovação da PEC 115/95 já estão circulando. Só o pessoal de Goiânia, em um exemplo de amor ao Cerrado já conseguiu mais de 30.000 assinaturas feitas à mão!! Vamos seguir este belo exemplo.
Link seguro, podem baixar e indicar esta comunidade para os amigos:
http://www.recomende.net/downloads/ativismo/assinaturas-pela-aprovacao-da-pec-115/download.html

Mas lembrem-se de enviar para a caixa postal que está na lista de assinaturas:
Caixa postal 10.578 CEP 71.620-980
Brasília-DF
AS LISTAS DEVEM SER ENTREGUES ATÉ A PRIMEIRA SEMANA DE SETEMBRO
Nosso tempo é curto, bom trabalho!





E NA SEXTA PARA COMEMORAR O DIA DO CERRADO:


SONS DO CERRADO
- Sexta
- 12 de setembro
- ARENA -22h



Bandas:
- MARIMBA reggae music
- OS MOCAMBOS

- DJs PERCUSSION BROTHERS


Participções:

Martinha do Côco
Kiko Peres
Surf Sessions

André (Homem de Pedra)
Marquinho (Capitão do Cerrado)
Toninho Alves


Acesso R$10:



Acessem: SOS Cerrado






O MAIOR INIMIGO DO CERRADO É A FALTA DE INFORMAÇÃO