Páginas

19 de dezembro de 2007

A Ascensão da esquerda na América do Sul


A Ascensão da esquerda na América do Sul

A América do Sul é composta de 13 países, e nos últimos anos, 8 deles tiveram seus governos assumidos por partidos de esquerda. Houve uma mudança notória, de uma América do Sul conservadora e oligárquica, conhecida por ter governos de direita, para uma América do Sul com governos de esquerda.

No caso de países com Brasil (Lula) e Chile (Michelle Bachelet) essa ascensão não desencadeou o rompimento com as práticas liberais, o que era esperado de um governo de esquerda. Pelo contrário, esses países mantêm uma “política da boa vizinhança” com o líder das Américas. Já em contrapartida a Venezuela (Hugo Chávez), Bolívia (Evo Morales) e Equador (Rafael Correa) lideram governos hostis ao imperialismo norte-americano. Esses países são os que mais preocupam a superpotência, pois todos os três possuem grandes reservas de gás natural ou petróleo. Isso dá a América do Sul um importante papel no cenário energético do século XXI, principalmente a Venezuela.

Sabendo disso, e temendo um ataque dos EUA, Hugo Chávez vem travando uma discreta disputa com Lula pela liderança política na América do Sul. Caracterizados como governos populares ou neopopulistas os dois possuem grandes diferenças. Enquanto Lula mantém um governo dividido entre a esquerda e a direita, com uma política econômica neoliberal e relações pacificas com os outros países, Hugo Chávez com seu projeto de implantar o “socialismo do século XXI” tem liderado um regime de esquerda, pronto para atacar quem impedir a revolução, como ele mesmo disse em diversos pronunciamentos.

Essa ascensão da esquerda pode então unir os países contra seus exploradores, fazendo da América Latina, uma América livre, independente e verdadeiramente socialista. Ou pode gerar conflitos internos que só retrocederiam o processo para seu desenvolvimento e autonomia.

Como Dizia Che Guevara: "Esta epopeya que tenemos delante la van a escribir las masas hambrientas
de indios, de campesinos sin tierra, de obreros explotados. La van a
escribir las masas progresistas, los intelectuales honestos y brillantes
que tanto abundan en nuestras sufridas tierras de América Latina."



xPhaby Alvesx

phabyola@gmail.com

www.muvzine.blogsopt.com/

Abraço a todos

11 de outubro de 2007

Globalização & Regionalização


Globalização e Regionalização


O desfecho da 2° guerra mundial descortinou um panorama radicalmente novo na economia capitalista mundial. A Europa Ocidental e o Japão, arrasados pelos conflitos, dependiam profundamente das exportações americanas, ao mesmo tempo que careciam desesperadamente de dólares para fazer frente a essas necessidades comerciais. Os EUA ao contrário, emergiam como credores isolados do mundo capitalista, contando com uma economia, dinamizada pelo esforço da guerra, que conhecia taxas inéditas de crescimento.
Esse panorama impunha uma reorganização do mercado mundial capitalista que formalizasse a nova posição dos EUA como vértice da economia ocidental.
No verão de 1944, reuniu-se em Washington a Conferência de Bretton Woods, destinada a estabelecer as novas regras dos jogos monetários, comercial e financeiro internacional, reconhecendo a nova realidade mundial, os acordos Bretton Woods substituem o antigo padrão-ouro, que regulava as trocas internacionais, por um novo padrão conhecido por padrão-dólar-ouro.
Segundo a nova regra, o dólar passava a funcionar como moeda internacional no mesmo nível do ouro. Era estabelecida uma paridade fixa entre o dólar e ouro (uma onça de ouro correspondiam a 35 dólares) e a convertibilidade total de dólares por ouro. Assim o tesouro dos EUA abria-se a trocar imediatamente, ouro por dólares a paridade fixado. Agindo como fiador do novo Sistema Monetário Internacional.
Do Sistema de Bretton Woods nasceram inúmeros organismos destinados a regulamentar a economia internacional e promover a reconstrução Européia e Japonesa do pós-guerra, e evitar graves crises econômicas internacionais. FMI e o Bird surgem com a finalidade de prestar assistência financeira aos Estados-membros.
A memória de crise 1929 ainda atormentava os estrategistas da economia capitalista, que buscavam formas para prevenir depressões recessões capazes de conduzir a quebra de fluxos internacionais e ao isolamento comercial. O Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT) completava a arquitetura econômica originada de Bretton Woods, visando promover o crescimento dos fluxos comerciais internacionais e diminuir as tarifas, taxas e barreiras comerciais.
Em 1947 era deflagrado o plano Marshall, instrumento ativo de reconstrução capitalista do pós-guerra. Para revitalizar os fluxos comerciais internacionais. O plano buscava a defasagem imensa entre a acumulação de dólares interior dos EUA e a dramática carência de dólares pelos aliados Europeus, transferindo moeda a juros simbólicos de um lado para o outro do atlântico norte. Estratégia econômica de fundo geopolítico. O Plano Marshall tinha como horizonte a constituição de uma sólida arca de economia capitalista no ocidente europeu integrada a economia americana.
Durante duas décadas, a economia capitalista mundial conheceu dias ininterruptos marcados por taxas de crescimento inéditas e por uma estabilizada desconhecidas nas tumultuadas décadas anteriores. A Europa Ocidental e o Japão tornavam-se, depois dos EUA, verdadeiras “sociedades de consumo” entre 1950 e 1970, os paises capitalistas desenvolvidos cresceram a uma média anual de 53%, no mesmo período, o comércio mundial se elevou de 60 bilhões para 300 bilhões de dólares.
O tratado de Roma, de 1957, lançou as bases das comunidades econômicas européias (CCE) moldura para um pólo capitalista de intensa prosperidade. No interior da CCE, a RFA (República Federal Alemã) realizou, ao longo dos anos 50 o seu “milagre econômico” integrando-se plenamente ao mundo ocidental e capistalista tanto ao plano político como no econômica. No extremo oriente o milagre Japonês dos anos 70 dinamizou a formação de outro pólo capitalista abrangendo as áreas asiáticas sob influencia geopolítica ocidental (Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura, Hong Kong).
O ciclo de prosperidade capitalista do pós-guerra, cujo inicio coincidiu com a deflagração da Guerra Fria e pelo Plano Marshal provocou o encerramento do curto período de governo de ampla coalizão instalados no imediato pós-guerra. As forças de Centro e de Centro-direita passaram a controlar integralmente as administrações dos principais estados europeus.
Na França e na Itália, As novas realidades da cena internacional determinaram o alistamento dos partidos comunistas que desde o fim da Guerra participaram minotoriamente de gabinetes de coligação. Na Grã-bretanha, principal pais europeu aliado dos EUA, as eleições gerais de 1950 marcaram a derrota do partido trabalhista que ocupavam o governo desde 1945 e a volta dos conservadores liderados mais uma vez por Winston Churchill, já a RFA, estado gerado diretamente pela Guerra Fria, não chegou a conhecer um período governamental de Centro-esquerda ou de coalizão. Desde sua proclamação, em 1949, os conservadores de konzaa Adenanver mantiveram uma ampla hegemonia política. Os trabalhistas ingleses consiguiram maioria nas eleições de 1964, configurando uma exceção na paisagem política-eleitoral européia.

Ben Castro

xPhaby Alvesx

phabyola@gmail.com

www.muvzine.blogsopt.com/

Abraço a todos



19 de agosto de 2007

A questão do Aborto








A questão do Aborto

Quarta-feira última houve em Brasília a Marcha contra o Aborto. Muitas pessoas em sua maioria de instituições religiosas estiveram participando da marcha pela vida.
Em contra partida, logo ali perto no conic, houve outra manifestação, esta em a favor da legalização do aborto. Grupos feministas da Unb e simpatizantes estavam lá.
A questão do aborto a meu ver é mais simples do que é mostrado a nós. Primeiro por que o aborto é um crime tipificado na Lei e na Constituição, esta que não pode ser alterada. Pode-se criar uma emenda constitucional baseada no próprio artigo da constituição, mas não altera-la.
O aborto é tipificado como crime contra a vida no Código Penal. Lá na Constituição nós podemos ver que a lei traz o direito ao nascituro, ou seja, após 14 dias de gravidez o feto passa a ter legalmente o direito de nascer! Quando um ser vivo tem determinado direito garantido, qualquer forma que extingue a possibilidade de exercer este direito é crime!
O aborto não foi e não será legalizado por que o artigo 5° da constituição traz o direito à vida as pessoas. E pessoa é todo ser humano (art. 1º, n. 2), sem distinção de raça, sexo, nacionalidade, religião ou de sua vida intra ou extra-uterina.
Agora o que as feministas deveriam saber é que em alguns casos a lei permite o aborto. Como por exemplo no caso da gravidez extra-uterina, em que o feto se desenvolve fora do útero, no caso do aborto necessário, em que o médico pratica o aborto pra salvar a gestante, e o mais discutido e ao mesmo tempo desconhecido, aborto sentimental, que é justamente o aborto resultante de estupro ou atentado violento ao pudor.
Todas essas exceções estão tipificadas por lei no artigo 127 do Código Penal, alguns casos são muito discutidos, mas pouco prováveis de serem legalizados, como o aborto econômico, no qual a gestante não tem condições de criar e sustentar a criança, o aborto eugénésico, no qual o feto é anencefalico, ou seja, não possui cérebro.
A legalização do aborto seria como diminuir a idade pena, ou seja, já que não conseguimos educar nossas crianças, jovens, e adultos, vamos legalizar a assim resolver o problema. Mas legalizar o aborto não vai diminuir o numero de crianças que geram outras crianças, só vai mostrar nossa falta de capacidade em educar sexualmente crianças, jovens e até mesmo adultos.
É simplesmente, reduzir o valor da vida humana a nada.
É preciso investir em meios de recuperar, e não em meios de incentivar o crime contra a vida humana. Independentemente de qualquer coisa, que nós acreditamos, devemos sempre está do lado da vida. Em favor da vida.
Por: Phabyola Alves

23 de julho de 2007

DESABAFO

Volteiiiiiiiiiiiiii, mais raivosa do que nunca, porém sem peder a ternura!!!

Bem... eu tenho algumas coisas pra falar a respeito dos ultimos acontecimentos...

Minhas condolencias a todas as familias atingidas, por serem acima de tudo seres humanos...
é uma pena ver que a mídia só dá repercussão a casos de classe média, por que todo dia um onibus levando bóias-fria cai num barranco, morre uns 300 e naum sai nem uma notinha no jornal local, é como o caso do sumiço daquela menina do sudoeste, só por que a garota é rica foi um alarde imenso, até nacional, agora ninguem liga pra mãe da ceilandia que perde seu filho, ninguem procura o filho dela, só por que ela é pobre, e por que casos como esses não dão repercussão. talvez eu esteja sendo muito radical....mas é que to enojada dessa midia capitalista que só ve o que a convém....ninguém vai até a rodoviaria, ver o atraso dos onibus, a condição deles, as passagens absurdas, agora guando é um meio de tranporte que atinge a classe média que paga impostos e financia a corrupção, nossa, é um alarde gigantesco.Pessoas chorando, querendo quebrar tudo por que perderam sua viagem pra miami...É preciso ver as pessoas como seres humanos, e não pela classe social que fazem parte. Mais do que isso, é preciso humanizar o mundo!E outra coisa, essa crise area é por causa da falta de inteligencia do nosso presidente, que acha que desenvolvimento e crescimento são a mesma coisa.
O fluxo de viagens areas cresceu, mas não se desenvolveu por isso tem acontecido tudo isso!!!

desculpe de ofendi alguém.... e espero ter ofendido o alvo certo.....

Em breve zine Politica Revolucionaria nas ruas......

uma outra opção de informação!

xBjuxx

4 de janeiro de 2007

O lado bom e ruim da globalização..

Como a Globalização tem sido feita: O lado bom e o ruim.

Com certeza o setor mais importante que a globalização nos trouxe foi através do que eu chamarei de Revolução técnico - cientifica, ou seja, a industria de informática, que nos trouxe os programas de computadores (Softwares), e o avanço da técnica de armazenamento de informações. A informática invadiu bancos, empresas, bolsas de valores, repartições publicas, escolas, fábricas etc.
Sem contar que, nas telecomunicações tivemos um enorme avanço, com telefonia digital, e a mais importante, a integração da telecomunicação com a informática, que nos trouxe a internet.
È nesse contexto de tecnologia através do sistema neoliberal que surgiram as multinacionais, empresas que são geralmente estrangeiras e se instalam no país para produzir certo produto, por exemplo, sabemos que no Brasil temos varias multinacionais como, por exemplo: Chevrolet, Pegeout, Microsoft, Adidas, Nokia etc.
As multinacionais se instalam em outros países para buscar:
1- Mercado: Espaço para uma comercialização, ou processo de troca.
2-Mão-de-obra: Barata, qualificada e especializada.
3-Estado-mínimo: Mínima intervenção do estado, mínimo poder do estado, ou mínimo poder de fiscalização.
Vou tentar fazer um resumo do que o mundo significa hoje dentro do contexto globalizado, então pra começar diria que o mundo significa consumo econômico, ou seja, produção, produto e mercado. Significa também o poder de transformar as coisas em bens, e impor sobre tudo o que existe um valor de uso e troca no mercado mundial. Temos ainda a privatização, a fronteira móvel entre bens públicos e privados. O mercado estratégico, que vemos sempre, que visa: emprestar (juros), especular (ganhar mercado), investir (risco-país) e claro capital volátil (capital para investimento).
Por último, porém não menos importante, a Relação de trabalho para produzir bens, que é a necessidade de desenvolvimento do sistema produtivo, para obter cada vez mais lucro.
Tudo isso é muito injusto, mas tem também sua face boa, a internet, por exemplo, nos dá acesso a muitas informações importantes, e outras também desnecessárias, nos dão ao mesmo tempo privacidade e exposição, as multinacionais também geram empregos dentro do país, e fazem os produtos ficarem "mais baratos" já que deixam de ser importados, pois passam a ser produzidos no nosso próprio país.
Tudo depende do lado que estamos se estamos vendo o lado bom ou o lado ruim da globalização, eu diria que o que nos pretendemos é fazer as pessoas verem os dois lados, e então decidirem se vão querer ser escravas ou patrões desse sistema.
Penso e luto por um mundo justo, por uma justiça globalizada, por direitos comuns globalizados, por comida globalizada, por saúde globalizada e acho que é pra isso que a globalização deveria servir!

“Venham seus senhores da guerra
Vocês que constroem as grandes armas
Vocês que constroem os aeroplanos da morte
Vocês que constroem todas as bombas
Vocês que se escondem atrás das paredes
Vocês que se escondem atrás das mesas
Eu só quero que vocês saibam
Que eu enxergo através de suas mascaras!”
(Bob Dylan)

E enquanto eu viver mostrarei para todos quem vocês realmente são...



Por: Phabyola Alves


Em breve um artigo sobre a vida, história e execução de Sadam Hussen...