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11 de outubro de 2008

Uma dose de consciência... que consciência?


O sentimento mais humanitário que pode existir não é o amor, é o respeito.
Mas a gente só respeita aquilo que admira, ou que vemos como superior.




Criticamos este, aquele e outro por não amarem ao próximo, mas nós nem ao menos respeitamos esse mesmo próximo.
Todos os dias desrespeitamos a nossa própria raça, ignoramos a necessidade daqueles que são nossos irmãos, negamos a ineficiência de um sistema opressor que nunca poderá dizimar as diferenças que ele mesmo criou.





Não respeitamos a terra que nos deu vida e nos dá alimento, antes, exploramos-a com todas as forças da maldita ganância humana que pareçe só descansar quando não tiver mais o que tirar dela.




Nascemos todos iguais e infelizmente alguns até se empenham em continuar assim, condenando as pessoas que são diferentes, como se isso fome um crime, um pecado, quando na verdade normal é ser diferente, por que ser diferente significa que se é livre pra ser o que quiser.




A nossa inteligentissíma raça humana consegue criar os mais incrivéis experimentos, sempre brincando de ser Deus, mas não consegue desenvolver em si mesma o amor verdadeiro que pareçe que só Deus tem. Não consegue nem ao menos abraçar o vizinho que dorme em sua porta.


Vivemos num mundo tão globalizado, que temos acesso a informação, produtos, comida, tudo que se possa imaginar, e de quaquer parte do mundo. É tão comum escolher comida chinesa ou japonesa, tênis americano ou brasileiro, tudo tão perto ao alcance da nossa mão. E tudo de diferentes lugares, e mesmo assim, ainda cultivamos e alimentamos o racismo, queremos o produto feito pelo trabalho escravo na África, mas abominamos os africanos. Queremos produtos made in China, mas nos vemos como superiores aos chineses.



Não toleramos aquilo que aos nossos olhos é diferente, que a nossa filosofia não é ético, que a nossa religião é pecado, que a nossa política é desumano, que a nossa consciência é errado e pronto. Assim alimentamos as desigualdades de um mundo que já caminha rumo a destruição...
E derrepente matar, roubar, se torna algo tão natural de ver no noticiário que já nem nos levantamos da poltrona.




Invertemos valores que na verdade nem deveriam existir, quando tratamos um animal melhor que um ser humano, e um ser humano como superior a um animal, a verdade é que isso é falta de respeito.
Por que tudo que somos, tudo que existe, tudo que respira, tudo que é ser vivo, tudo que habita essa terra veio do mesmo pó que nós viemos então não podemos subjugar ninguém como inferiores, como se fossemos os donos do mundo.
Por essa falta de respeito que temos caminhado em circulo desde que o mundo é mundo. Sempre cometendo os mesmos erros, tropeçando nas mesmas pedras, e as vezes até nos tornando pior do que alguns que antes criticavamos.


Vez ou outra vemos movimentos aqui, ali, sobre libertação humana, libertação animal, feminismo, lutas sociais, defesa ao meio ambiente, mas ao invés de aprendermos e exercitamos o que ouvimos, ignoramos, chamamos de loucos, útopicos, sonhadores.



Só por que tem pessoas que acreditam que um animal tem os mesmos direitos que um ser humano e não deve ser morto, que as mulheres devem ter direitos iguais em relação aos homens, que os pobres não nasceram pobres por que quiseram e o sistema tem obrigação de dar uma vida digna aos menos favorecidos, que ninguém é superior ou infeirior por causa da sua cor, raça, posição social, deficiência, ou religião, que os recursos naturais não vão existir pra sempre e até mesmo os renovavéis devem ser consumidos conscientemente pra que não falta nada a gerações futuras. Por isso achamos sonho. Loucura. Útopia.




Mas o que ainda sustenta essa terra são exatamente esses loucos que ainda acreditam que podem usar a sua racionalidade para pelo menos tentar salvar o pouco que resta.


Enquanto isso, a vida segue, e todos falando de amor, as campanhas publicitárias, a mídia, as músicas, tudo tem como enredo principal o amor! Ainda não aprendenmos que onde não existe respeito nunca existirá amor.





Phabyola Alves

9 de outubro de 2008

Câmara aprova isenção de impostos para empresas de ônibus

Câmara aprova isenção de impostos para empresas de ônibus

A Câmara Legislativa aprovou, na noite desta quarta-feira (08), dois projetos de lei que anistiam as empresas de ônibus do Distrito Federal do pagamento de dois impostos de competência do DF. O PL nº 1.028/2008, de autoria do Executivo, isenta as empresas do pagamento do IPVA e o PL nº 1.029/2008, também do Executivo, do pagamento do ICMS relacionado à compra de combustíveis.

O deputado Reguffe (PDT) votou contra os projetos e criticou a política de transportes do governo. "O GDF simplesmente está dando isenção de impostos para essas empresas que praticam preços abusivos e oferecem serviços públicos de péssima qualidade. Não posso concordar com um projeto que aumenta o lucro dessas empresas", afirmou.

Já o deputado Batista das Cooperativas (PRP), vice-líder do governo, defendeu o propósito dos projetos. "Essas isenções fazem parte de um acordo do governo com os empresários, que se comprometeram a não aumentar as passagens em troca da anistia. Já estamos com o mesmo preço de passagem há um ano e meio", discursou.

Os dois projetos foram aprovados em primeiro turno e seguem em tramitação na Câmara para apreciação em segundo turno.

Call Center - Também foi aprovado o PL nº 1.024/2008, de autoria do Executivo, que reduz a base de cálculo do ICMS para 10% nas operações relativas aos serviços de call center. Reguffe se posicionou favorável. "É um avanço porque atrai empresas desse ramo para o Distrito Federal e gera empregos", afirmou. O projeto foi aprovado em segundo turno e segue para sanção ou veto do governador.

Fonte: Câmara Legislativa


E mesmo assim as passagens são absurdamente caras!!! Está mais do que provado a quem os políticos servem, aos empresários capitalistas!!!